Ler&Criar Livros

  Vamos conhecer um pouco mais da Autora Tania Miranda? Leiam a entrevista exclusiva do Blog:   1.        Você já escreve há bastante tempo. Quando começou? Comecei ainda na época do Primário (antigo Ensino Fundamental). Acabava com meus cadernos, montando gibis com histórias em quadrinhos… no Ginásio, comecei a escrever poesias e pequenas crônicas…   2.       Já vi algumas ilustrações suas. Não pretende continuar a fazer ilustrações em suas histórias? No "A Volta do Justiceiro" já imaginei algumas em preto e branco (olha eu dando ideia rsrs).   Bem, as ilustrações que uso atualmente não são minhas, embora eu tenha ainda algum material de minha autoria guardado. O problema é que a maioria do material desenhado que eu tinha foi se perdendo com o tempo… alguns originais dei para colegas que gostaram e pediam, outros o tempo se encarregou de destruir… naquela época não tínhamos a nuvem para guardar um original nosso… não desenho atualmente, pois como a escrita, des

  "Da janela do quarto de Maria dava para avistar toda a extensão da serra. É certo que a serra ficava muito além da fazenda, depois das quadras de arroz e do campo onde o gado pastava mansamente. A noite há muito já viera cobrir a ter-ra com seu manto e as luzinhas faiscantes das estrelas bri-lhavam no firmamento. Ela estava admirando o céu todo estrelado e a lua cheia que parecia o sol brilhando à noite. Apesar do adiantado da hora, não havia relógio na casa, mas com certeza já passava das 22h, dava para ver toda a extensão do ruado como se fosse dia, tão clara estava a noite. Maria ficava a admirar o céu, simplesmente estava absorta, presa em um devaneio mais lindo até que o campo onde vivia. Os pés de ipê estavam floridos e os mais lindos eram os ipês roxos, que até combinavam com a época que estava vivendo. A igreja do vilarejo já tinha coberto todos os santos com mantos roxos, sendo que a única imagem que não havia sido coberta era o crucifixo que ornamentava o altar. Do res

O livro fala de uma onda de assassinatos misteriosos em uma cidadezinha do interior do sertão, e que o delegado da cidade está tentando descobrir os motivos, porém são casos inexplicáveis para ele. Assim, o mesmo pede apoio aos "letrados" do local: o médico "faz-tudo" e a única professora da região.   O Governo intervém enviando um investigador próprio que pode ser uma figura conhecida por aquelas bandas como Juvêncio, o Justiceiro. Este personagem tem teorias consideradas pouco ortodoxas, porém, como como o delegado não consegue solucionar os casos, aceita-as com um pouco de suspeita.   A trama é subdividida em outras: A que eu já mencionei; outra, com duas amigas desta região que querem mudar de vida e aceitam caçar um criminoso para ganhar a recompensa (uma terceira jovem se juntará a elas no decorrer da história); mais outra, com o pai de uma delas que é grande conhecedor de lendas folclóricas da região, e o relacionamento amoroso (ou quase) da professora com o