Entrevista com Iná Poggetti
Conheça um pouco sobre Iná Poggetti, uma Autora de livros de suspense e drama, porém com tramas leves e cheias de romance.
1. Como você começou a escrever
histórias?
Foi depois de uma perda. Uma
perda muito significativa na minha vida. Por muito tempo escrevi artigos
técnicos.
Cansei da ABNT, da terminologia
rebuscada e restritiva. Resolvi escrever o que tinha no meu coração, na minha
alma e em minhas lembranças, fossem boas ou não.
Fiz alguns ensaios amadorísticos.
Algumas pessoas do meu convívio gostaram e me incentivaram escrever dessa forma
não técnica, mas apaixonada, desconfiada, curiosa e chata, briguenta e
eventualmente cordata. Enfim, um paradoxo em pessoa!
(Estou me referindo à Zizi - a
personagem desse romance - Hôtel Enchantè – e a mim também.)
2. Existe uma grande tragédia na
vida da Zizi mas apesar de tudo, ela vai conseguindo superar aos poucos. A
personagem foi inspirada em uma pessoa real?
Fazendo jus ao que acredito para
meu trabalho, na minha profissão, acredito que a tragédia faz parte da vida de
todos desde Sófocles o dramaturgo grego, da cultura helênica. E nós, embora
distantes da Grécia da cultura helênica em distância e tempo, herdamos muito
daquela cultura e ainda a repetimos, muitas vezes, sem ao menos perceber.
Então sim, Zizi foi inspirada em
muitas pessoas reais, mas basicamente é um ícone, ou pelo menos, parte de um
ícone do que toda pessoa deveria ter... ou seja, curiosidade, pesquisa,
dúvidas, perguntas, aprendizado, amor, coragem e paixão, e assim por diante.
3. Quantos livros você já
escreveu?
Já escrevi outros quatro livros,
e um conto sobre questões familiares, mais especificamente encontro,
entendimento, amizade entre irmãos, que se chama “A Irmã do Ruivinho”. Um mundo
fantástico de sonhos com participação de uma irmã mosquinha, o irmão ruivinho e
Morfeu… com algumas nuances de apaziguamento entre almas antes belicosas,
depois amorosas.
Os outros livros são “Amor, negócios e negociatas” - o primeiro romance.
“Volta Pra Mim”, “Hotel Enchantè”,
“Muito Além das Lembranças” e “A Aposta”,
este último já está disponível em português, como os outros, e a edição em inglês
está em andamento.
4. Todos os seus livros são desse
tipo (suspense leve)?
Exceto pelo conto infantil, “A
Irmã do Ruivinho” por enquanto é esse o tipo de
escrita que faço. Gosto de
assuntos muito humanos, tratados de forma elucidativa e direta. Gosto de
comédia e da possibilidade de tudo ser visto de forma leve, divertida, sem
abrir mão da dramaticidade e tragédia que pode haver nas vidas de todos nós.
Gosto de sugerir respostas que
ampliem os resultados. Quanto mais alternativas temos, melhor podemos viver,
creio eu.
5. Você já tem um projeto futuro?
Sim, tenho vários projetos
futuros. Continuar escrevendo é um deles. Já tenho outro livro em andamento.
Ainda não decidi o título.
Tenho projetos de traduzir todos
para o inglês e espanhol e projeto de transformá-los em Audiobooks.
Já comecei com as traduções. “A
Aposta” é um dos livros que já está traduzido. Estou fazendo a correção.
6. Por que você não publica livros físicos?
Porque já publiquei e o que me restou financeira e
emocionalmente foi 1/10 do valor cobrado pela editora. Fora que, na diagramação
e correção, sobrou pra mim, corrigir a "correção" da editora.
"Mal-humorado, trocado por Mau-humorado:" ainda precisar brigar pra
explicar que "berimbau não é gaita"?? no way, bro! aahahah... e esse
foi só um exemplo...
7. Você já reparou a semelhança dos seus enredos
com doramas e k-dramas?
Sim, meus enredos têm normalmente dois personagens
principais e eventualmente alguns coadjuvantes... já os comparei com doramas
sim.
Obrigada pela entrevista, Iná. Sucesso!!!
O livro está disponível nos links abaixo:
Site próprio: https://magiadoslivros.com.br/?page_id=60
Tenho gostado bastante do seu trabalho, Cris. A publicação da entrevista ficou ótima, obrigada!! 😘😘
ResponderExcluirDe nada♥ Já fiz as modificações ;)
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