Entrevista com a Autora Lu Pessoa

 




Vamos agora conhecer um pouco mais da Autora Lu Pessoa, uma pessoa reservada e muito criativa.

1)     1) De onde surgiu a ideia do livro?

Eu diria que da inquietude que carrego desde muito pequena, antes mesmo de saber ler e escrever eu já queria me expressar através da escrita. Quando aprendi a escrever, vivia rabiscando coisas em todo pedaço de papel que encontrava. Na minha cabeça, eu estava compondo música sertaneja, mas morria de vergonha de pensar que alguém pudesse ler e rir da minha cara. Por isso, jogava logo tudo no fogão de lenha. Cresci num ambiente onde a mulher quase tinha que pedir perdão por existir. Me tornei adulta, observando as relações entre os seres humanos e destes com a natureza, com tudo à sua volta. A inquietude e a vontade de escrever, não sei lá o quê, continuava sempre presente, até que sucumbi aos apelos do meu interior e no início de 2020, comecei a por no papel algumas ideias, não sabia exatamente o que queria escrever nem no que aquilo ia dar, mas a inspiração foi vindo, as palavras e frases encaixando e o resultado foi este, meu primeiro livro.

 

2) Tem algum projeto futuro?

Sim. Quero continuar escrevendo algo nesta linha, meio ficção, meio espiritualismo, etc

 

3) Os personagens foram baseados em pessoas reais?

Os personagens principais, sim.

 

4) Você é formada em Farmácia. Isso influenciou na descrição das plantas e animais do planeta Plenitude?

Com certeza! Se eu não tivesse um conhecimento básico em Biologia, Morfologia, Anatomia, Farmacognosia, Química entre outros, seria impossível pensar em plantas e animais diferentes.

 

5) A pandemia impactou muitas pessoas. O que impactou em você?

O que mais me impactou durante e após a pandemia foi constatar que o ser humano com raras exceções, é incapaz de se colocar no lugar do outro. Eu acreditava que naquele período de “reclusão” e fragilidade de todo um povo, cada um refletiria e reavaliaria as suas atitudes, o seu modo de vida, a sua relação com o outro e com o mundo à sua volta. Mas infelizmente muitos se superaram, tornando-se ainda mais daninhos.

 

6) Você se inspirou em algum livro para escrever “Plenitude”?

Não, já li alguns livros mas não sou “devoradora” de livros. Gostei bastante de alguns, mas nenhum em inspirou.

 

7)  Você diria que o livro é mais voltado para a ficção científica ou para a espiritualidade?

Eu diria que os dois, pois pra mim ficção nada mais é que a manifestação e expressão do espírito, incrementada com adereços e subterfúgios, de acordo com os saberes, desejos, ambições e finalidades e caráter de quem as cria.


Obrigada, Lu Pessoa! Agradeço a sua contribuição.


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