Entrevista com o Autor Israel de Oliveira Costa

 







Vamos conversar um pouco com Israel de Oliveira Costa, um explorador do comportamento humano e grande fã de Dostoiévski, Kafka e outros.

1. Seus contos têm na sua maioria, o pior do ser humano. O que levou você a escrever sobre esta faceta soturna?

R: Tem dois pontos envolvidos. O primeiro ponto é a questão da influência. Ou má influência como eu gosto de brincar. Meus escritores prediletos exploraram muito das temáticas que abordo no livro. A literatura nacional e a literatura russa são as minhas prediletas e muitas das obras que apreciei ao longo da minha vida de leitor tem uma crueza e desumanidade que acabaram me chocando e influenciando.

Os personagens impiedosos que promovem massacres nos primeiros livros do Rubem Fonseca, o realismo e naturalismo presente em obras como O cortiço e Casa de pensão de Aluísio Azevedo que escancara o pior do ser humano e os desumaniza. E para citar os russos, Dostoiévski que me desmontou quando li Crime e castigo ou os Contos da cavalaria vermelha do Isaac Bábel em que ele expõe os horrores da guerra civil russa, e Varlam Chalámov com a brutalidade nas prisões políticas russas com seus Contos de Kolimá, só para citar alguns, são livros que me marcaram muito devido ao impacto inicial de como a natureza humana é mostrada, sem capas ou enfeites.

O segundo ponto seria a questão da reflexão. Afinal, o que estamos nos tornando? Onde vamos parar com tanta brutalidade? Esse caminho tem volta? Os personagens dos contos são estereótipos que transitam entre nós. Sociopatas, adúlteros, charlatões, bandidos, malandros, sádicos, estupradores e uma grande gama de gente com parafuso frouxo. Eles estão no trânsito, nos lares, nas escolas, nas igrejas e nos noticiários. Somos nós e são aqueles que convivem com a gente. São aquelas pessoas comuns que num belo dia são pegas fazendo coisa feia e surpreendem toda a comunidade. Gente comum sendo demasiadamente humana e cometendo erros, alguns deles imperdoáveis.

Quando escrevi o conto de abertura do livro (vinte e cinco de março) tentei mostrar onde o culto às armas e a violência desenfreada nos leva. O desprezo pela vida. Tentei mostrar um cenário de ultraviolência sem sentido abordado em clássicos como Laranja Mecânica de Anthony Burgess que virou um filme cultuadíssimo. Tentei mostrar o vazio existencial de personagens como Arthur Meursault do romance O estrangeiro de Albert Camus. Peguei um pouco da falta de sentido da vida dos personagens dos contos do Charles Bukowski. Esse tipo de coisa saída da cultura pop e trazida para o nosso dia a dia.

Infelizmente falta pouco para chegarmos a situações idênticas. Veja os massacres em escolas e shoppings perpetrados por gente do mesmo calibre do protagonista de vinte e cinco de março e cada vez mais comum. Essa é a perspectiva que abordo nos contos. Tem

muito simbolismo e metáforas sutis, mas tem muita crueza escancarada para chocar e levar à reflexão.

2. Você começou a escrever estes contos em 2013. Por que tanto tempo para publicar?

Na verdade, muito antes. Eu sempre gostei de criar. Quando criança fazia minhas próprias revistas em quadrinhos que ainda guardo até hoje. Posteriormente tive minha fase de roqueiro onde escrevi alguns versos em inglês que tentei musicar enquanto aprendia a tocar um violão que ganhei de presente do meu irmão, que diga-se de passagem toca muito bem. Nessa época surgiram as primeiras histórias, que posteriormente foram transformadas em alguns contos. As sombras da noite densa, Dia amargo, causa nobre, Na rua que leva ao rio, Elza Babarath e Nas ruas, os sentimentos estão misturados aos perfumes eram originalmente letras de músicas que cifrei e tocava no violão, na adolescência por volta do comecinho dos anos 2000. Minha “carreira” de músico durou até a realidade bater à minha porta. Precisava trabalhar, terminar a universidade e passar num concurso público e acabei deixando pra lá o lance das músicas.

Porém, essas histórias nunca saíram da minha cabeça e por volta de 2010 comecei a escrever os contos que compõem o livro, depois de ser arrebatado pela obra do Rubem Fonseca. Fui desenvolvendo e aprofundando as letras das minhas antigas músicas enquanto escrevia várias histórias novas e deu no que deu.

Já a questão da demora na publicação se deu por conta da vida cotidiana. Sempre trabalhei muito e me envolvi em muitas coisas entre 2010 e 2023. Nesse intervalo fiz mestrado, me divorciei, casei de novo, virei papai de uma segunda filha, fui coordenador de curso duas vezes, fui representante de entidade de classe por três anos, abri uma empresa, viajei muito a trabalho, sem contar as aulas para ministrar e a família pra cuidar, e assim sempre fui adiando o lançamento.

Em 2020 quando a pandemia apertou e eu vi que o futuro era incerto, achei por bem focar na finalização. Além de ser uma válvula de escape, finalizar o livro me deu um propósito, fiquei com medo de ser mais um nas estatísticas e morrer sem deixar o livro pronto. Acho que isso também acabou me ajudando a não surtar naquele período. E por fim, passei 2021 e 2022 revisando e focando no lançamento. Depois de muita frustração e quase desistir, consegui publicar de maneira independente pela editora Diversa e imprimir 100 cópias pela Polo Printer.

3. Você tem algum projeto futuro?

Sim, tenho vários. Estou escrevendo um segundo livro de contos e já tenho planos para o terceiro. Pretendo chafurdar um pouco mais no lado obscuro das pessoas. Porém o foco não será a brutalidade cotidiana e sim o lado mais bizarro, excêntrico e vergonhoso que as pessoas escondem. Esse segundo livro já tem título e vai deixar o Dedo em riste, verso em prosa! parecendo uma revistinha da turma da Mônica. Pretendo sair um pouco do cenário urabno também e passear mais pela ficção científica, antiguidade, fantasia e talvez até velho oeste. Se tudo correr bem, pretendo lançar no começo de 2025. Logo que lançar o terceiro encerro essa fase existencial que é para um público de leitor mais maduro que busca símbolos e gosta de atravessar algumas camadas na leitura, pescar as minúcias e fazer as conexões que fecham algumas pontas soltas que gosto de deixar. Daí vou mergulhar nos outros projetos.

Paralelamente tenho planos para uma trilogia de romances com foco em ficção científica. Algo com uma pegada mais aventuresca e de cunho comercial, mais acessível ao leitor casual e possivelmente com uma linguagem que seja leve e chamativa ao público teen. Já comecei a esboçar alguma coisa, mas dei uma parada para focar no lançamento do primeiro livro.

Tenho uma novela inacabada sobre uma celebridade revivendo seus tempos de glória. Esse abandonei porque encheu o saco e perdi o interesse nele. O protagonista é um chorão piegas e acabei criando uma antipatia dele.

Talvez escreva algo relacionado a desenvolvimento pessoal, devido a minha atividade principal (sou professor) mas sem aquela picaretagem de coach vendedor de curso, e sim usando a literatura clássica e a filosofia como base de referência textual.

E por fim tenho planos para romancear alguma biografia. Gostaria de trabalhar com algum personagem bem desconhecido, porém que tenha alguma história interessante ligada à sua vida. Possivelmente será algum matemático, físico ou cientista não tão famoso, mas que fez alguma descoberta importante e foi esquecido. Esse é meu projeto mais ambicioso, já que eu vou ter que enveredar pela pesquisa biográfica e histórica, sem contar as bases teóricas para escrever um bom romance. Muito estudo, dedicação e disciplina para tirar esses planos do papel. Tem material aí pra uns 20 anos de publicação. Espero que chegue até lá.

4. Seu perfil no Instagram é Carcará Urbano. Por que esse nome?

Sempre que me perguntam isso gosto de brincar que o carcará é um pássaro que faz o serviço completo, não deixa nada pela metade, ele pega, mata e come, segundo a música do João do Vale. Mas, brincadeiras à parte, tem uma história meio maluca por trás disso. Primeiro de tudo, esse perfil é para divulgação do livro, leituras, resenhas etc. criei só para postar conteúdo literário. Tenho outro perfil cujo conteúdo é do meu cotidiano familiar, pessoal e profissional. Quase nunca posto sobre literatura nesse perfil, mas quem quiser seguir é o @1sraelkosta.

O carcará é um pássaro bastante comum aqui no Piauí. É uma espécie de águia miniatura e com um belo porte. Eu sempre trabalhei na zona rural e vejo muito deles principalmente no cerrado piauiense. Em meados de 2010 trabalhei na demarcação de uma grande fazenda e me deparei com uma queimada gigantesca na região. Eu fiquei observando aquela cena com tudo virando cinzas, o mundo ali se acabando em fogo e avistei um carcará imponente num galho queimado duma árvore olhando triste pra cena. Passei um tempão olhando pra ele e parece que ele também percebeu minha tristeza e nesse dia eu meio que me conectei espiritualmente com aquele pássaro. Não sei bem como explicar, mas de alguma maneira a gente pareceu compartilhar o mesmo sentimento de tristeza.

Daí em diante, percebi que sempre tem um carcará perto de mim quando estou trabalhando na zona rural. Fui pesquisar sobre eles e por acaso descobri que existe um lance de animal totêmico de acordo com o nosso mês de nascimento, fui olhar o meu e é um falcão vermelho (sou de abril). Depois disso passei a dizer que o carcará é meu animal totêmico. No começo do ano passado (2022) trabalhei na abertura de 10 km de uma estrada no meio do cerrado bruto e sempre tinha um que ficava pertinho de mim. Eu reconhecia que era sempre o mesmo. Começávamos 7hs da manhã e ele pousava perto e ficava ciscando e catando insetos por ali durante o dia inteiro até a hora de irmos embora e voltar no dia seguinte. Depois descobri que eles estão migrando cada vez mais para os grandes centros urbanos, devido as alterações no seu habitat natural, por isso adotei Carcará urbano pra batizar a conta do Instagram. É uma homenagem ao meu animal totêmico. Como eu falei, uma história bem maluca.

5. Você sempre teve vontade de escrever? Como é a sua relação com a escrita?

Nem sempre. Me contentava como leitor. Fora a tentativa das letras de música e as HQs desenhadas na infância nunca me vi escrevendo. Porém decidi começar a escrever depois que comecei a ler a obra do Rubem Fonseca, por volta do ano de 2008. Não lembro como eu conheci o autor, mas lembro que o primeiro conto que li dele foi num PDF na hora do almoço no trabalho. Era um conto chamado “Olhar” sobre um cara que vai a um restaurante e escolhe um peixe vivo e a partir do olhar desse peixe ele passa a sempre querer preparar seu próprio alimento, leia-se abater o animal, esviscerar, etc. Fiquei com vontade de conhecer a obra e comprei a coletânea 64 contos de Rubem Fonseca lançada em 2004 pela Companhia das letras. Daí em diante eu fiquei obcecado pelo autor e pela sua escrita. Passei a estudar as características da escrita e tentar emular isso nos meus primeiros contos. Tenho todos os livros dele e consegui ler tudo até 2018. Acho que resenhei todos os livros no Skoob. Se não foram todos, foram vários. Daí passei a ler com uma visão diferenciada, procurando sempre aprender com os mestres. Passei a observar os ganchos na escrita de autores renomados procurando observar como eles fisgam os leitores nas primeiras páginas. Ficava estudando livros como O senhor das moscas (William Goulding), Lolita (Wladimir Nabokov), A metamorfose (Franz Kafka), Três contos (Gustave Flaubert), dentre outros que pra mim são pequenos manuais de como escrever. Não sou formado na área de letras, mas a impressão que eu tenho é que a leitura de certas obras forma mais escritores que um curso universitário. Ficava estudando o poder de síntese e concisão dos contos de Dalton Trevisan, Luís Fernando Veríssimo, Tchekhov e Bábel. Isso sempre me impressionou: dizer o máximo com o mínimo de palavras.

A minha relação com a escrita é um simples hobby. Acho natural que todo leitor que se leva a sério como leitor resolva escrever algo um dia. Isso me faz bem, ajuda a extravasar, ajuda a organizar as ideias, ajuda a ter disciplina. Escrever é uma baita duma ginástica mental. Quando trabalho nos meus contos, seja escrevendo ou revisando, tenho a mesma sensação de prazer quando finalizo um treino na academia. Aquela leveza e sensação de paz interior. Porém estou procurando me aprimorar. Tenho intenção de buscar referencial teórico para me desenvolver como escritor. Como não tenho um feedback do livro até o momento, e acho que vou levar anos para receber um diagnóstico de como é a minha escrita, pretendo melhorar sempre, já que tenho diversos projetos para tirar do papel.

Eu sei que escrever não é algo simples. Tem que ter referências, estilo, ritmo, desenvolver personagens, etc. É uma atividade que consome muita energia física e mental, requer dedicação, tempo e maturidade. Não espero resultados financeiros de nada disso. Da experiência de professor e de engenheiro, sei que o brasileiro não valoriza o trabalho intelectual e muito menos feito por nós mesmos, pessoas comuns. O grande público prefere consumir algum enlatado hypado recomendado pelo influencer modinha do momento. Então não crio muitas expectativas. Mas queria muito que as pessoas lessem meus contos para me dar um feedback.

6. Você tem algum ritual ou rotina na escrita?

Sim. Basicamente funciona assim: a história surge do nada na minha cabeça. Como um sopro, uma voz. Isso eu não sei explicar bem como ou porque surge. Nunca identifiquei o gatilho disso, nem como é desencadeado o processo. Se aquela história persistir na minha cabeça, ou seja, eu lembrar por alguns dias, eu anoto. Essa anotação eu chamo de “mote”, crio um arquivo no word com uma sinopse e um título geralmente provisório. No decorrer dos dias eu fico pensando na história, desenvolvo ela na minha cabeça, como se fosse uma espécie de roteiro mental. Só então eu começo a escrever quando tenho as linhas gerais da trama. Nem sempre eu começo pelo início. Começo pela parte que eu tenho vontade de escrever no momento. Pode ser pelo meio, pode ser pelo fim. Depois vou fazendo as emendas e preenchendo as lacunas. Depois de escrito o primeiro esboço, que chamo de conto em estado bruto, começo a fazer leituras pra ver como a história está fluindo. Gosto de usar o recurso leitura avançada do Word. Acho que ouvindo a história sendo lida, fica mais fácil de fazer correções e mudanças, já que dificilmente conseguimos corrigir nossos próprios vícios e erros na escrita. A imersão é maior. Nessa fase começo a inserir referências, ganchos, pontas soltas, etc. gosto de deixar elementos que possibilitem uma conexão com futuros contos ou personagens. Muitos dos contos do Dedo em riste, verso em prosa! estão cheios desses elementos. Já estou fazendo algumas conexões com os contos no segundo livro.

Depois de concluir essa etapa faço uma revisão final e tento parar de pensar ou reler aquele conto. Geralmente os escritores nunca param de revisar. Ainda hoje fico pensando em abordagens diferentes para alguns contos, desenvolvimento de personagens ou diálogos. Na prática a revisão nunca termina, mas dou por encerrado e tento trabalhar em outro. Às vezes trabalho em dois ou três ao mesmo tempo e foco nos que vão fluindo melhor.

7. Pode explicar a capa do livro?

Vou começar pelo título. O título surgiu dum estalo, do nada. Eu tinha um título provisório em latim que era “Ars vulgaris”, que traduzido para o português se torna “Arte popular” evocando o fato de os personagens serem pessoas comuns, gente como a gente e o caráter de lançamento independente do livro também fazia alusão ao título. Mas nunca me agradou. Arte popular era uma banda de pagode dos anos 90 e eu detesto o gênero. E decidi lançar só quando tivesse um título legal.

E assim fui enrolando, porém, devido à época que vivemos, com discursos de ódio, ameaça de ruptura institucional, negação da ciência e extremismos de todo tipo, achava que tinha que ser algo relacionado a isso. E sempre achei que o título devesse mostrar o lado ruim seguido do lado bom considerando essa época de extremismos. Um belo dia acordei e o título surgiu na minha cabeça. Como se algum babaca que te aponta o dedo, te ameaça, vomita ódio em você e faz arminha com o dedo é imediatamente rebatido com algo que os desarmasse: literatura. Então o dedo em riste é a ameaça imediatamente rebatido por algo que eles não entenderiam: verso, do verbo versar, tratar de algo, no formato prosa, que melhor expressa o pensamento racional. Ao mesmo tempo de resposta à altura, consegui incluir a ideia do extremismo e contrapontos que permeiam todos os contos do livro e se reflete na arte da capa e 4ª capa.

A arte foi desenvolvida por um cara que conheci na época que frequentava o maior fórum de quadrinhos do Brasil: o multiverso bate-boca ou MBB como é mais conhecido. Esse fórum pode ser considerado a antessala do inferno já que é frequentado por muita gente tóxica cujo objetivo principal é falar mal, seja do que fosse, HQs, filmes, séries, etc. Mas tinha muita gente legal também. Nessa época tinha um tópico para expor a arte dos membros e vi a arte do Rafael Castilho. Ele fazia umas colagens bem malucas, uns samurais com cara de lagarto e outras bizarrices sempre fortemente fincada na cultura pop. Quando vi aquilo decidi que se um dia escrevesse um livro iria contratá-lo para desenvolver a arte da capa. O tempo passou, escrevi o livro e contratei o Rafael pra desenvolver a arte. Passei a ideia geral do extremismo, do contraponto, das metáforas e símbolos do livro e ele desenvolveu a arte a partir de um rascunho meu.

A capa traz o pássaro sobre a TV antiga com aqueles chuviscos quando perdia o sinal. Ao fundo um grande vazio. O pássaro expressa a vida, a sabedoria, a possibilidade de alçar vôo, dar asas à imaginação, se libertar, daí a auréola destacando esse elemento principal, enquanto a TV representa a morte, a desinformação (já que está com chuviscos), a decadência (TV velha), obsolescência e alienação. Tudo isso diante de um grande vazio. Vida/morte, novo/velho, movimento/estática, sabedoria/alienação, são os contrapontos, extremismos e contrastes que a imagem remete. Vários dos temas abordados nos contos, como falei.

Já a quarta capa traz o inverso. Temos a escultura Davi de Michelângelo juntamente com uma borboleta. A borboleta, que geralmente é colorida está em preto e branco e já o Davi

que é acinzentado ou esbranquiçado está dourado e de auréola. Remete à idealização exagerada de nós mesmos, a vida mostrada com um filtro (tons dourados) e a uma perfeição que só existe no imaginário (vide as redes sociais), enquanto a borboleta representa a efemeridade da vida. Veja que a borboleta é muito pequena em relação ao Davi, ou seja, a idealização se sobrepõe ao real, enquanto a vida passa e a banalizamos com uma idealização exagerada, principalmente quando olhamos a vida dos outros.

Acho que é uma arte bacana pra ideia geral do que o livro quer passar nos contos. Dá pra ficar horas procurando um significado. Espero que os leitores analisem e tirem suas próprias conclusões depois que lerem o livro.

E ainda sobre a arte, depois do livro pronto, o Rafael sumiu misteriosamente. Mudou de telefone e não responde os emails. Fiquei de mandar uma cópia impressa do livro, mas o cara evaporou. Espero que não tenha perdido o juízo ou sido abduzido por alienígenas. Caso tenha acontecido isso, daria um ótimo conto.


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