Trecho do livro "Sagrada Justiça"
“(...) Abriu o jornal que trazia
em sua pasta desde manhã. Só agora poderia dar uma olhada nas manchetes do
mundo exterior. A principal notícia era a respeito do herói Super Justiça.
Reconhecido por sua força
descomunal e capacidade de voar, D. Cícero lembrava com saudades de quando
super-homens só existiam nos gibis e filmes. Aqueles agora eram tempos
fabulosos, tinha certeza. Faziam poucos anos e alguns destes seres com poderes
apareciam esporadicamente na mídia. A maioria como agente de um respectivo
governo, como o símbolo de uma nação. Mas eles eram poucos e tidos como jogada
de marketing ou puramente charlatões. Até o Vaticano tinha o seu herói:
Peregrinus, o templário da era moderna. Mas isso foi antes de D. Cícero vir
residir na Santa Sé.
Então, há cerca de cinco anos,
houve o Grande Incidente de Israel. Um evento traumático para milhões de
pessoas. Transmitido ao vivo pela TV, foi um marco na história, do tipo de
coisa que faz você se lembrar exatamente onde estava quando aconteceu. Foi naquele
dia que o mundo soube, sem sombra de dúvidas, da existência de superseres.
O ato heroico de muitos deles que
naquele dia sacrificaram suas vidas para salvar o mundo ainda hoje era
lembrado. O próprio Peregrinus foi um dos que caíram no campo de batalha. Após
o evento, muitos heróis saíram do anonimato. Inspirados pela bravura dos que
morreram em Israel.
Nem todos tinham algum poder
sobre-humano. A maioria era gente comum, com habilidades vindas da prática de
algum esporte ou arte marcial. Alguns agiam em parceria com as autoridades, mas
outros eram foras da lei, fazendo justiça à sua maneira.
Foi nesse tempo que se destacou
este que a mídia cunhou como Super Justiça. Talvez devido ao símbolo que levava
no peito, que lembrava muito um S e um J num triângulo invertido. Sem dúvida
era o mais formidável dos heróis desses novos tempos.
E tamanho foi o espanto de D.
Cícero em abrir o jornal e ver a notícia de sua morte.
— Santo Deus. — Benzeu-se,
imaginando que tipo de criatura vil seria capaz de matar alguém tão forte e
altruísta. (...)”
Sinopse:
Filha dos anjos? Tocada por Deus?
Santa milagrosa ou apenas outra dessas aberrações, chamadas de super-heróis,
que tomou conta do mundo após uma grande tragédia em Israel? Em uma realidade
onde quase todo país procura ter um super-ser para representá-lo, o que pode
acontecer quando uma criança com incríveis poderes é criada pelo Vaticano para
ser sua heroína oficial? Estudada como um possível milagre, a jovem portuguesa
Fátima Duarte de Sá foi tirada de sua família e cresceu na sede da Igreja
Católica, praticamente como uma prisioneira. Apresentada ao mundo com Sagrada
Justiça, atraiu a atenção de fiéis que a viam como uma santa, um cardeal
solitário e um grupo de amigos que a viram como uma vítima e um misterioso
andarilho que a viu como a portadora de um segredo que ele busca há muito
tempo. Seu caminho se cruza com um experimento científico fruto de uma mente em
conflito e com uma poderosa e extravagante organização criminosa que está por
trás da misteriosa morte do maior super-herói do mundo. Em meio a isso,
passamos pelas misteriosas manifestações marianas de Fátima e Guadalupe:
milagres, farsas manipuladas pela Igreja ou outra coisa? Existe algo de divino
nessa garota, mas para saber se isso é para o bem ou para o mal, ela antes
precisa descobrir seu passado, e com isso revelar as origens da própria
humanidade. Isto é, se ela sobreviver aos inimigos que a cercam de todos os
lados.
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