Entrevista com a Autora Sandra Pimenta de "Aztlan: O Deus Dourado"
1. É o seu primeiro livro
publicado?
É o primeiro livro publicado. Mas
já escrevi e postei muita fanfic yaoi, em inglês e português, lá pelos anos
2000. Eu sempre gostei de imaginar personagens e histórias, desde criança,
deitar para dormir e ficar acordada imaginando um filminho passando na cabeça.
Tenho uma imaginação visual e escrever e cursar Letras foi consequência. Apesar
de só lançar agora, esses alienígenas peculiares a ideia de Aztlan me ocorreu
na faculdade, quando tivemos de ler a República, o Banquete e outros diálogos
de Platão. Achei tão moderno que não tirei da cabeça. Complementei criando
alienígenas com falhas e motivações muito humanas, tipo estagiários meio incompetentes.
Não acredito nesses alienígenas super elevados e espirituais que vão salvar a
humanidade; acho que eles devem ter mais a fazer.
2. Eu percebi que você se
interessa muito por vida alienígena. Quando começou essa paixão?
Falando de alienígenas. Eu já vi
frotas de objetos não identificados duas vezes. Eu acredito. Cresci assistindo
Jornada nas Estrelas e era gamada no Senhor Spock. Não tenho dúvida de que
existem e já visitaram a Terra várias vezes. Acho realmente que os Deuses
antigos eram astronautas. Eu só me recuso a levar isso a sério no que eu
escrevo. Afinal, para o planeta Terra ter tido tanta ajuda e visitação e a
situação estar do jeito que está é porque alguém não deve ter seguido bem o
projeto da chefia e fez besteira. E é isso que eu tento contar, usando uma
pitada de humor.
Eu me interesso naturalmente pelo
assunto de alienígenas e antiguidade, seja na política, história costumes e
arte. Sempre li sobre isso e compro muitos livros sobre o assunto. E comprei
mais livros de referência especialmente para escrever sobre Aztlan, já que
estou lidando com versões anteriores de civilizações antigas. Isso vai até na
pesquisa dos nomes dos personagens e outros detalhes. Existem até alguns
costumes, torturas e outros detalhes e frases ditas por personagens que estão
no livro que não são inventados, estão documentadas em livros de história
antiga. E o próprio mito da Atlântida é a referência maior.
4. Quantos livros terá essa série?
Estou planejando 3 livros, mas
como alguns personagens assumem vida própria e começam a fazer o que querem e
não o que eu planejo, talvez exista mais um de conclusão. É uma história que
vai ser rápida, um romance descompromissado com humor e algumas tramas e
intrigas, e eu já sei qual é o final, então está tudo certo, não vão haver
complicações. Afinal, todo mundo sabe que a Atlântida, assim como o Titanic,
afundou. Como, por que e quais os culpados e sobreviventes é que é a trama que
aviva o interesse.
5. Vc tem algum projeto futuro?
Eu estou planejando um artbook
com os personagens de Aztlan. Arte real, feita por mim, já que eu desenho
também. E talvez uma série de contos eróticos, para atrair leitores. Eu já
escrevi muito conto desse tipo quando comecei na internet, e o pessoal parece
gostar muito. Mas há 20 anos atrás não era como agora; agora tem romances um
tanto exagerados por aí. Também tenho planejado um livro, dessa vez um só
volume, sobre uma invasão alienígena na terra atual e outro contando os
bastidores do que acontece quando algum humano é abduzido, que planejo que seja
muito absurdo, engraçado e inesperado. O problema é que parece que conforme
você envelhece, o tempo passa muito mais rápido, e escrever leva tempo e dá
trabalho. Bem, é isso. Obrigada! Agradeço à entrevistadora e a todos que lerem
e se interessarem pelo meu livro!
Obrigada pela entrevista, Sandra! O ebook está disponível na Amazon, confira!
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