Entrevista com Raimundo Poeta, Autor de "Geração 70: Primavera de Sentimentos"
1) O Raimundo é mais poeta ou mais escritor
ficcional rsrs? Como você se sente?
Eu acho que um pouco de tudo. O apelido veio
porque, quando eu fazia cursinho, tinha o hábito de escrever poemas e, certa
feita, fiz uma poesia elogiando as garotas da turma. Mas o professor descobriu,
apontou e ficou o "Poeta". Bem, não dizem que dos limões fazemos a
limonada? Então eu resolvi fazer logo uma caipirinha e adotei como nome
profissional. Acabou pegando e inclusive brinco nas aulas com uns versinhos bem
vagabundos pra fazer jus... Mas eu acho que sou mais escritor mesmo, adoro
contar histórias, reais ou fictícias!
2) Você é professor de Língua Portuguesa. Você
consegue estimular a leitura em seus alunos? Como está a relação dos jovens com
os livros?
Eu procuro sempre tornar as obras literárias
fáceis. Evito teoria e blá blá blá acadêmico demais, eu procuro trazer o
escritor para próximo do meu estudante, justamente para que ele se sinta parte
da história ou da poesia. Eu não acho que os jovens leem menos, o problema é
que criaram um abismo como se literatura fosse algo para poucos iluminados,
então os jovens não se sentem próximos. Então, cabe-nos acabar com este
estrelismo desnecessário, literatura tem que ser um diálogo, nunca uma
imposição!
3) Você levou 30 anos para publicar este livro
("Geração 70"). Qual foi o motivo? Foram muitas pesquisas?
Insegurança. Eu sempre achava que a história
nunca ficaria boa, mas eu sequer arriscava em começar a escrever. Até que, um
dia, tomei coragem e coloquei tudo que eu queria no "papel". As
pesquisas tomaram tempo, mas o essencial em informação eu já tinha há uns dez
anos!
4) Os personagens de "Geração 70"
foram inspirados em pessoas reais?
Não. Nenhum deles teve uma inspiração, embora eu
diga que eles são amálgamas de inúmeras pessoas que conheci ou ouvi falar. Como
assim, você indagará? Todos nós já conhecemos um quietão como o Reinaldo, um
boa praça como Zeca, um rebelde como Hebert, uma baixinha invocada como a
Márcia, uma destrambelhada gente boa como a Lídia e uma osso duro como a
Ingrid. Eu quis apenas torna-los vividos, personagens como a gente, então
acabam tendo esse toque naturalista!
5) De onde vem a paixão por colecionar itens
antigos?
Desde pequeno eu amava discos, ficava fascinado
como eles reproduziam músicas. As fitas também, a capacidade de gravar e ouvir
depois era fascinante. Aliado ao fato de amar música, sempre investi nisso. Mas
não é toda mídia antiga que me fascina: VHS, por exemplo, tenho mais traumas
que outra coisa. Eu preferia os DVDs! Mas também tenho revistinhas da Disney,
livros...
6) Já tem previsão de quando a continuação de
"Geração 70" será lançada?
Eu dei uma parada, mas devo retornar a escrever
no Carnaval. A priore, ela deve sair no segundo semestre, já está no capítulo
10 de 26 planejados.
7) Além desta trilogia, você tem mais
algum projeto futuro?
Tenho tido algumas ideias doidas: um livro de
investigação criminal com toques de terror slasher e criminal minds; uma
distopia; um livro de contos. Mas o mais certo é uma história sobre um casal de
jovens atípicos que se passa entre o fim dos anos 80 e início dos 90. A
história já está planejada e vai ser bem mais intimista que a trilogia
"Geração 70".
Agradeço muito a entrevista e desejo sucesso ao
autor.
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