Ler&Criar Livros

  Considerado uma autobiografia na qual um personagem, que se apresenta como "filho de David, rei em Jerusalém" (ou seja, Salomão-Kohelet), discute o sentido da vida e a melhor forma de viver. Ele proclama que todas as ações de um homem são inerentemente vãs ou fúteis, pois tanto os sábios quanto os tolos terminam na morte.  O livro conclui com um mandamento: «Teme a Deus e observa os seus mandamentos, porque isto é o tudo do homem.» (Eclesiastes 12:13). Eclesiastes é um dos livros da bíblia endossa a sabedoria como meio para uma vida terrena bem vivida, pois, apesar desta falta de importância dos atos, o ser humano deve aproveitar os prazeres simples da vida diária, como comer, beber e se orgulhar de seu trabalho, pois são presentes de Deus.  Teve uma profunda influência na literatura ocidental. Nas palavras do romancista americano Thomas Wolfe: "(...) Eclesiastes é a maior obra singular de literatura que eu conheci e a sabedoria expressada nele é a mais duradoura e pro

  O Professor de Língua Portuguesa Rodrigo Torres veio conversar com a gente um pouco sobre ele, seus projetos e sobre seu livro.   OBS: A entrevista foi respondida por áudio, logo, foi transcrita e em alguns trechos, resumida.   1. Quando surgiu a ideia de fazer este manual? Sou professor há 18 anos e trabalho com preparatório há 10. Soa um pouco narcisista falar que eu me acho bom, mas a minha taxa de aprovação é grande. E os alunos falam que o que ensino, cai na prova. Eu explico e eles entendem de maneira rápida, o preparatório é uma guerra, eles têm que entender rápido. Aí comecei a aplicar algumas coisas com os alunos e eles foram se dando bem. Com isso, comecei a pesquisar e reuni que poderia fazer além da sala de aula (alimentação, concentração, mapa mental, etc). Tudo que eu fazia com os alunos e já fazia na minha adolescência, era inconsciente. Hoje eu lido com isso de maneira consciente e eles estão se dando bem, então, pensei que tudo isso tinha que estar reunido

  Concorrendo ao Prêmio Literatura Jovem da Amazon, o ebook "O Paládio: Da Pedra e do Escudo" da Viviane Ferraz é o novo livro de Fantasia da Autora, onde conta a história da jovem Sophia, Sophi para os amigos, na descoberta de seu passado e segredos sobre seus familiares.  Aos 18 anos, despertando um poder até então desconhecido, ela deve adaptar-se a uma nova vida com a ajuda de seu amado, Willian, que também tem uma vida conturbada.  Nesta jornada, irá encontrar seres sobrenaturais, correndo o risco de perder todos que ama.  Com uma leitura fluída e um bom ritmo de narrativa, a Autora apresenta-nos seres místicos, alguns já velhos conhecidos e outros, não muito (tive que pesquisar na Internet, é sempre bom conhecer mais rsrs).  Uma história que também têm muitas revelações bombásticas no decorrer das páginas e também, alguns conflitos amorosos.  O ebook foi lançado no último dia 20 de Outubro e vale muito pena lê-lo.  SINOPSE:  Sophi e William são dois colegas de turma, qu

  “Save the Cat” é uma técnica criada pelo autor e roteirista norte-americano Blake Snyder. É um nome inusitado sim, e vou explicar a origem do nome no final do artigo. A técnica ficou muito famosa, assim como outras (A Jornada do Herói e Promessa da Virgem). Ela é dividida em "beat sheets", ou pontos principais da trama, e pode ser feito de diversas formas a depender da técnica adotada. O criador "dividiu” em 15 beats (que seriam partes da história) essenciais a uma trama, seja um roteiro, livro ou até quadrinhos. São elas: IMAGEM DE ABERTURA: Neste primeiro contato do espectador com a história que vai começar, deverá o clima e o estilo do filme. Geralmente, o último beat (item 15) se relaciona diretamente com a imagem de abertura e a conexão entre elas cria um equilíbrio na história. Mas não é uma regra. DECLARAÇÃO DO TEMA: Existe a introdução de uma declaração ou pergunta que define a premissa temática da obra, tendo grande repercussão no final do filme. De in

  Vamos agora conhecer um pouco mais da Autora Lu Pessoa, uma pessoa reservada e muito criativa. 1)       1)   De onde surgiu a ideia do livro? Eu diria que da inquietude que carrego desde muito pequena, antes mesmo de saber ler e escrever eu já queria me expressar através da escrita. Quando aprendi a escrever, vivia rabiscando coisas em todo pedaço de papel que encontrava. Na minha cabeça, eu estava compondo música sertaneja, mas morria de vergonha de pensar que alguém pudesse ler e rir da minha cara. Por isso, jogava logo tudo no fogão de lenha. Cresci num ambiente onde a mulher quase tinha que pedir perdão por existir. Me tornei adulta, observando as relações entre os seres humanos e destes com a natureza, com tudo à sua volta. A inquietude e a vontade de escrever, não sei lá o quê, continuava sempre presente, até que sucumbi aos apelos do meu interior e no início de 2020, comecei a por no papel algumas ideias, não sabia exatamente o que queria escrever nem no que aquilo ia dar, m

      "Semana passada eu estava sozinha em casa e alguém bateu palmas.  Sempre acho desagradável quando isso acontece e naquele dia não foi diferente.  Fui até a porta desejando não ter ido e ainda hoje gostaria que aquilo não tivesse acontecido. No entanto quando eu falei e a mulher respondeu tive o primeiro alívio. A pessoa realmente estava aqui e eu não estava falando para o vazio e ela entendeu que era comigo que deveria falar, que naquele momento eu, uma pessoa com deficiência visual era responsável por atender quem chegasse ao nosso portão.  Por esses motivos e por alguns outros que ainda não sei descrever ganhei confiança para prosseguir a conversa. Perguntei o que precisava, guardando seu nome e a região onde ela morava para que minha mãe a procurasse quando retornasse.  Voltei pra dentro de casa feliz e satisfeita comigo mesma. Há quem diga que crescer é muito ruim, e é mesmo. Especialmente quando você é uma menina cega, autista, pouco resiliente e determinada e que, port

  "(...)- Olha bem pra minha cara e não faz a louca, não, porque você bem sabe que só pode ter sido por homofobia, Caio! A Rodolfo era mona... Tudo bem que só ela achava que conseguia esconder de alguém, né, mas cê sabe que todo mundo falava do jeitinho dela. Além do mais, tem aquele rumor de ter acontecido o mesmo com uma outra monyra que morava aqui no prédio, lá no primeiro andar. Lembra aquele dia que a genta tava xanando uma tatcha no quarto daquele bofe seu amigo, e ele comentou que tinha ouvido essa história? - Tô ligado. Acho que era Maicon ou Nilson o nome do maluco que falaram que foi assassinado, não era? Ah, mano, mas pra mim não passa de boato, cara... É igual aquela história do viado que se suicidou no terceiro andar do M2 por causa de bullying... Mano, não tem registro nenhum disso. - Em primeiro lugar, era Nícolas o nome dele! E bem menininha, inclusive... Que Deus a tenha. Depois, não é nada boato, eu bem acredito nisso. Só quem passa na pele pelo que a gente pass

  Dono de um bom humor contagiante, o Autor Marcos Martins de “O Caso da Mariposa Negra” nos concedeu uma entrevista:   ENTREVISTA COM O AUTOR:   1. Você estudou na Rural. Como foi escrever uma história ambientada em um lugar tão conhecido por você?   Foi uma experiência ímpar, pois ter vivido a “vida ruralina” de modo intenso durante a graduação e o Mestrado (afinal, foram longos oito anos), passando por todos os sabores e dissabores daquele espaço, especialmente por ter residido no alojamento masculino (que, basicamente, ao ser antropomorfizado, é um personagem marcante do romance), ter sido bolsista do bandejão, onde eu literalmente fazia todas as minhas refeições, e ter passeado por todos os rincões do belíssimo campus-sede em Seropédica, certamente me propicia toda a propriedade para falar com precisão, ainda que através do meu olhar subjetivo de escritor, a peculiaridade, e por que não, grandiosidade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.   2. Aquela seg

  Nem sempre é fácil estudar para concursos por conta própria. Além da concorrência ser grande, muitos nem imaginam por onde começar.  Acabam perdendo-se em t antas informações e não chegam a lugar nenhum.  A questão é que deve-se ter foco e disciplina para chegar a algum lugar.  E como ter isso? No livro "Manual do Concurseiro" do Autor Rodrigo Torres, você encontrará técnicas de como organizar seus estudos e tempo para atingir seus objetivos.  O legal deste manual é que não tem palavras técnicas ou métodos complexos, dá para ser aplicado por qualquer pessoa. É rápido, fácil e eficaz. E mais: Com exercícios simples, você conseguirá criar hábitos saudáveis que poderá aplicar em todas as áreas da sua vida! Um verdadeiro achado nos dias de hoje! Acreditam que até dicas de alimentos próprios para melhorar a memória e concentração ele dá? Então, vem conferir aqui:  Na Editora Lar dos Livros:    https://www.lardoslivrosoficial.com.br/ Na Amazon:  https://amzn.to/3Q0g2ZB

A autobiografia é um tipo de gênero literário que constitui uma narrativa de caráter pessoal e o seu traço mais significativo é a inserção do próprio escritor como personagem principal.  Escrever uma autobiografia apresenta um resgate da memória do autor, incluindo ou não toques de ficção. Por isso, as autobiografias podem assumir diversos formatos como diários, memórias, poemas, músicas, roteiros, cartas, entre outros.  Normalmente a narração é feita na primeira pessoa do singular e aborda questões íntimas e pessoais. Também costumam ser escritas no tempo presente.  No livro "Textos do meu Contexto", a Autora Andressa Batista faz um tipo de diário de sua vida, reunindo uma coletânea de postagens em redes sociais, além de alguns poemas.  Mesmo inconscientemente, ela realizou o sonho de escrever a sua autobiografia, mas de uma forma indireta. Apesar de dizer que não há tantos fatos interessantes em sua vida, seus pensamentos são sim muito válidos para leitura e reflexão.  Reco

Vamos a um trecho deste ebook maravilhoso chamado "Plenitude" da Autora Lu Pessoa:  "Depois de explicarem tudo, os anfitriões começaram a tocar com as seringas bem na base do limbo foliar e essa externava uma ventosa que se conectava ao bico da seringa e “sugava” a substância, eram duas seringas por folha/bolha. Aquilo lembrava o que eles tinham visto os animais fazer.  Que mistério era aquele? Intimamente os quatro desconfiavam o que era, mas era tão absurdo, que não tiveram coragem de falar, cada um guardou para si. Renato, aproximou-se sem ser visto e acompanhava surpreso a cara de perplexidade dos visitantes diante da execução de tarefas tão comuns e rotineiras no dia a dia de qualquer fazenda. Relembrando os noticiários daquela manhã que falavam sobre a aparição de um OVNI (Objeto voador não identificado), no sudeste do hemisfério sul e os comentários na cidade de que camponeses tinham visto naquela madrugada um objeto luminoso cruzar o céu em alta velocidade por aq

       A linguagem é uma das formas de comunicação do ser humano e existem muitas variantes dela. Existe a norma culta e aceita oficialmente com regras a serem seguidas. E existem outras formas de linguagem que dependem muito dos grupos sociais.       Adolescentes, por exemplo, tem toda uma forma diferenciada de falar; rappers usam palavras próprias do dia a dia deles; e ainda há o regionalismo, onde alguns termos são usados de acordo com a cidade ou estado em que a pessoa vive.       Enfim, temos uma grande variação linguística para falar com os nossos iguais por vários motivos, dentre eles por identificação àquele grupo, melhora no entendimento da comunicação entre eles ou ainda, uma forma codificada para que, quem não é do grupo, não entenda o que é falado. E o pajubá é uma destas formas.       Já considerado um dialeto, ele tem origem na fusão de termos da língua portuguesa com termos dos grupos étnico-linguísticos da África Ocidental (iorubá, umbundo, quicongo, jeje, fom) reproduz